domingo, 26 de junho de 2022

Livro: "Vidas Partidas". Autor: William C Gordon. Análise (opinião) literária. Incentivo à leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O livro "Vidas Partidas" de William C Gordon é  uma obra para quem gosta de histórias de aventura e espionagem, confesso que no início da leitura a narrativa não me empolgou muito, mas a partir do primeiro terço da leitura a história começa a ganhar ritmo, e consegue prender à minha atenção.

Em termos de informação histórica, o livro é mais acertivo, e passa para o leitor um panorama sobre o conflito entre Israel e a Palestina, e os problemas geopolíticos do Oriente médio. 

Na minha opinião é um livro que não consegue empolgar, mas faço questão de enfatizar que essa é a minha opinião.

Mas contudo recomendo muito a leitura do livro, porque para termos opinião sobre algo, se faz necessário experimentarmos. 

Por isso leiam e curtam essa experiência. 

Descrição da editora 

Na cidade de São Francisco, em 1963, a natureza de um crime choca as autoridades locais: um corpo é encontrado na sede da Prefeitura, maculando com um rastro de sangue os degraus da escadaria de mármore do edifício histórico. Quando o jornalista Samuel Hamilton chega ao local e o detetive Bruno Bernardi é chamado para conduzir as investigações, eles não imaginam que estão prestes a se envolver em uma rede internacional de intrigas. O crime revela-se apenas mais uma peça no complexo quebra-cabeça da conturbada geopolítica do Oriente Médio após a Segunda Guerra Mundial, e os dois iniciarão uma caçada implacável em busca do cruel assassino.

O Autor

Gordon teve uma vida bastante conturbada—órfão de pai aos 6 anos de idade, viveu com sua mãe e irmãos em um gueto mexicano em Los Angeles. Isolado, seu refugio foi a biblioteca pública de seu bairro. Mais tarde cursou literatura inglesa na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Serviu o exército e em seguida realizou seu sonho: formou-se em Direito no Hastings College of Law. Como advogado, defendeu trabalhadores latinos do estado da Califórnia do ano de 1965 até inicio de 2002. Em 1987, após dois casamentos fracassados, encontra a escritora chilena Isabel Allende.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Livro:"O fogo invisível". Autor: Javier Sierra. Análise (opinião) literária. Incentivo à leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O livro "O fogo invisível" do autor Javier Sierra tem uma narrativa em primeira pessoa, e baseia-se em fontes históricas e literárias documentadas, para elaborar uma história ficcional de aventura e suspense, pelo menos era em um primeiro momento o que eu esperava, confesso que no início da leitura da obra não me senti empolgado com a trama contada, porém ao longo da leitura meu ceticismo foi sendo aplacado por uma narrativa mais dinâmica e criativa, que de alguma forma aguçou a minha curiosidade. 

Mesmo utilizando-se de um tema que já foi amplamente explorado pelo mundo literário, que é o misticismo do "Santo Graal", o autor consegue em boa parte do tempo prender a nossa atenção. Talvez não tenha sido a trama que mais me empolgou, mas sem sombra de dúvida, é um livro que deve ser lido. 

Citação do autor ao final do livro:

"Todas as fontes literárias e históricas mencionadas neste romance estão documentadas, assim como as referências ao graal e suas distintas localizações e hipóteses. Ao mesmo tempo, as alusões ao "fogo" e seus inimigos" tampouco são mera fantasia do autor. De fato, ele confia como David Salas, no relato --- que o leitor empreenda sua própria busca, agora que já sabe de tal existência"

Descrição da editora:
Qual é a verdadeira origem da arte? O jovem e promissor linguista David Salas não esperava tirar férias de um dia para o outro e ir à Madri – menos ainda encontrar-se lá com Lady Victoria Goodman, uma velha amiga de seus avós que não via havia mais de vinte anos. De repente, os planos para suas férias mudam de maneira drástica e ele se vê em uma corrida surpreendente para desvendar o que aconteceu com um aluno de Lady Goodman, que ela diz ter sido assassinado. Para sua surpresa, a resposta parece estar escondida no mito do Graal e sua ligação com a Espanha. Entre igrejas romanas remotas nos Pirineus, coleções de arte em Barcelona, livros antigos e códigos estranhos, David e seus companheiros nos levam a um enredo cheio de intrigas e mistérios, que nos fazem questionar sobre a origem da inspiração, da literatura e da verdadeira arte.

Sobre o autor:
Javier Sierra é o primeiro escritor espanhol (e até agora o único) que entrou no Top Ten da lista dos mais vendidos no Estados Unidos, elaborada pelo The New York Times. 
Licenciado em Ciências da Informação pela Universidade Complutense de Madri. Foi conselheiro editorial da revista  Más allá de la Ciencia e atualmente participa em diversos espaços radiofônicos e televisivos.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Livro: "A verdade é teimosa". Autora: Miriam Leitão. Análise (opinião) literária. Indicação de leitura. Incentivo à leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O livro de Mirian Leitão "A verdade é teimosa", é um compilado de textos por ela escritos que traçam um panorama do ambiente econômico no Brasil, no período de 2010 à 2016.
A análise feita pela autora dos problemas econômicos tem o poder de em um segundo momento, também fazer um retrato político do país nesse período. 
Fica latente como economia e política estão intrinsecamente ligadas e são indissociáveis, e que o governante que desprezar tal conexão,  estará fadado à derrocada política.     
Com textos elaborados de forma técnica e crítica, a autora faz análises precisas, que ao longo do tempo se mostraram proféticas. 
É um livro para se ler sem paixões político  ideológicas, e se ater simplesmente aos fatos. Uma excelente escolha de leitura. 

Resenha da Editora

Não há governo que pare de pé quando o governante provoca uma grave crise econômica. Nos últimos dois anos, o Brasil passou por uma recessão severa, com um rombo inédito nas contas públicas. Depois de mais de vinte anos, a inflação voltou a visitar o patamar de dois dígitos. Em agosto de 2016, quando o Congresso afastou definitivamente a presidente Dilma Rousseff, o desemprego abatia mais de 12 milhões de brasileiros. Para a jornalista Míriam Leitão, a crise estava anunciada havia muito tempo, pois o governo fechou os ouvidos a todos os alertas e a todas as críticas, enquanto fazia escolhas desastrosas.O colunismo diário obriga o jornalista ao esforço de tentar ver além dos acontecimentos imediatos. Em A verdade é teimosa, encontram-se 118 textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara, Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem perder a esperança no futuro.Com 25 anos de colunismo diário no jornal O Globo, Míriam Leitão é a mais consagrada jornalista de economia do Brasil.Leitura obrigatória para quem deseja compreender em profundidade a situação econômica e política atual.“Míriam nos força a refletir sobre as mazelas da sociedade brasileira.”Edmar Bacha, em O Globo

Sobre o Autor

Miriam Leitão é de Caratinga (MG). História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI é seu terceiro livro de não ficção. Também é autora do romance Tempos extremos, publicado pela Intrínseca em 2014, e de três obras infantis. É jornalista de TV, rádio, jornal e mídia digital. Em quarenta anos de profissão, recebeu diversos prêmios, entre eles o Maria Moors Cabot, da Universidade Columbia, de Nova York. Ganhou o Jabuti de 9Livro do Ano de Não Ficção em 2012 por Saga brasileira.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Livro: Porcelain. Autor: Richard Melville Hall (Moby). Análise (opinião) literária. Indicação de leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 A obra autobiográfica Porcelain de Richard Melville Hall, mais conhecido por Moby, é um livro prazeroso e de fácil leitura. O autor se utiliza de fluida narrativa para conduzir o leitor pela sua história de vida, e ao mesmo tempo o coloca na cena dos fatos narrados de maneira habilidosa, sendo detalhista e contextualista. As autobiográfias correm sempre o risco de se tornarem massantes e arrastadas em duas situações, quando o biografado não é tão interessante quanto imagina ser, ou quando a narrativa é excessivamente piegas floreando os fatos contados, que são facilmente percebidos pelo leitor. Por isso a boa autobiografia e a que se atém à verdade, mesmo que a verdade não favoreça ao biografado. 

O que posso garantir com relação ao livro de Moby é que ele não comete esses pecados. 

Resenha da Editora

De um dos músicos mais icônicos e fascinantes de nosso tempo, o relato terno, divertido e angustiante de uma trajetória que vai da pobreza e da alienação ao improvável sucesso mundial.

Havia diversas razões para Moby jamais deslanchar como DJ e músico na cena club nova-iorquina. Aquela era a Nova York das boates Palladium, Mars, Limelight e Twilo, a cidade do hedonismo desenfreado regado a drogas, e lá estava Richard Melville Hall, descendente distante do autor de Moby Dick, um garoto branco, pobre e magrelo de Connecticut, cristão devoto, vegano e totalmente careta.

Moby testemunhou em Nova York um submundo cultural atrevido e festivo. Ele encontrou seu espaço e alcançou o sucesso, que logo se mostrou efêmero e cheio de complicações. No desfecho da década de 1990, frente a um fim iminente, acabou criando o álbum que viria a ser o início de uma nova fase espetacular: Play, que vendeu milhões de cópias no mundo todo.

Francas e sem remorsos, as memórias descritas em Porcelain cobrem dez anos da carreira de Moby, da fita demo que o colocou no comando das pickups do porão da recém-inaugurada Mars ao auge retumbante do sucesso. Com uma voz que ressoa honestidade e uma paixão inabalável por sua música, o que Moby faz é tanto uma crônica sobre uma cidade e uma época quanto uma exploração profundamente íntima da busca pelo sucesso. Mais que uma autobiografia, Porcelain é o retrato de um jovem imerso em uma cena cultural extremamente instigante, narrado com o ritmo e a fluidez de um romance da melhor qualidade.

Inclui dois encartes com fotos.

Porcelain, título do livro, é também nome de uma das músicas mais emblemáticas do álbum Play, o grande ponto de virada da carreira de Moby.

Lançado no Brasil apenas uma semana após o lançamento nos EUA, o livro contará com campanhas alinhadas entre editora e gravadora.


“A escrita de Moby é formidável, avivada por um humor impassível e enigmático.” Salman Rushdie


Sobre o Autor


Moby é cantor, compositor, músico, DJ e fotógrafo, e já vendeu mais de vinte milhões de discos no mundo inteiro. Mora em Los Angeles.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Livro: Você foi enganado. Autores:Cristina Tardáguila e Chico Otavio. Análise (opinião ) literária. Indicação de leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O livro Você foi enganado, de autoria da jornalista Cristina Tardáguila e do jornalista Chico Otavio é uma obra de pesquisa jornalista, que chama a atenção dos leitores eleitores, para as mentiras a que somos submetidos em época de campanhas eleitorais.

Nós alerta para o fato, de que tal atitude não é modus operandi de um único viés ideológico, mas sim uma prática usual e frequente, da classe política brasileira de modo geral, com possíveis raras exceções. 

A cronologia histórica de mentiras proferidas por nossos políticos, habilmente elaborada pelos autores, nos chama á razão de forma irremediável e definitiva.

Por isso é fundamental o papel desse tipo de narrativa, em que a história é revisada de forma analitica, pois só assim é possível comparamos o que foi dito no passado e o que realmente ocorreu, ou seja,  detectarmos as mentiras a que fomos submetidos. 

Livro altamente recomendado, de leitura agradável. 

Resenha da Editora

Um breve inventário de diversas mentiras contadas pelos políticos brasileiros: o livro para se ter nas mãos em ano de eleição. Sim. Você foi enganado. Ao longo da história do Brasil, candidatos à Presidência da República, vice-presidentes e presidentes eleitos faltaram com a verdade na hora de se dirigir à população. Independentemente de partido, se não mentiram, muitas vezes optaram por omitir dados ou induzir os cidadãos a conclusões equivocadas sobre o cenário político. Em Você foi enganado, os jornalistas Cristina Tardáguila e Chico Otavio apresentam uma seleção de casos que marcaram nossa história, desde 1920 até os dias atuais. Estão no livro episódios emblemáticos envolvendo quinze presidentes: documentos forjados para sugerir uma ameaça comunista; fotos posadas para omitir o grave estado de saúde de governantes; e presidentes que, eleitos, fizeram o oposto do que prometeram veementemente durante o processo eleitoral. Como os autores fazem questão de mostrar, essa característica não é exclusiva da política nacional, mas está presente em diversos países e em diferentes momentos ao longo da história.


Sobre o Autor


Cristina Tardáguila passou pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e pela revista Piauí, como repórter e editora.

Chico Otavio é jornalista desde 1985, tendo passado pela redação da Última Hora e pela sucursal de O Estado de S. Paulo antes de ingressar no Globo, em 1997.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Livro "A coragem de ser imperfeito": Autora: Brené Brown. Análise (opinião) literária. Indicação de leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.

 

O livro A coragem de ser imperfeito, da autora  Brené Brown, pode no início de sua leitura nos parecer um livro tradicionalmente de auto-ajuda, não que no final e ao cabo, não tenha a capacidade de ajudar o leitor a solucionar possíveis conflitos internos e interpessoais, mas a maneira com que a autora, através de intensa pesquisa e de análise criteriosa e de extrema competência dos dados coletados, faz com que aqueles que se dispõem a ler a obra, se distanciem rapidamente da percepção de estarem lendo um livro de auto-ajuda, e os conscientiza que na realidade é uma obra bem elaborada e muito bem embasada, que joga luz sobre questões que afligem por demais as pessoas,  e consequentemente a sociedade de modo geral. 
Na minha opinião é um bom livro, e merece que dedique-mos parte de nosso tempo em sua leitura.
Abaixo uma descrição do livro e curiosidades de sua autora.
PRIMEIRO LUGAR NA LISTA DO THE NEW YORK TIMES.
Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é.
Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto. Sua palestra a respeito de vulnerabilidade, medo, vergonha e imperfeição já teve mais de 25 milhões de visualizações.
Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.
Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.
Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena. Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.
Neste livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.
Sobre Brené Brown:
A Dra. Brené Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, há 16 anos estuda a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia. Ela também é autora de A coragem de ser imperfeito e Mais forte do que nunca, livros que ocuparam o primeiro lugar na lista do The New York Times. Brené é fundadora e CEO da organização Brave Leaders, Inc., que leva a equipes, líderes, empreendedores e promotores de mudanças programas baseados em evidências para fomentar a coragem.

Sua palestra “O poder da vulnerabilidade” é uma das mais vistas de toda a série de conferências TED, tendo sido assistida por mais de 37 milhões de pessoas.

sábado, 5 de março de 2022

O caminho de Istambul: Autor Jorge winheim. Anlise (opinião) literária. Indicação de leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O Caminho de Istambul é um livro para pessoas que gostam de utilizar a leitura para viajarem literalmente, o autor faz de sua obra um veículo para transportar o leitor por lugares fascinantes, e ao mesmo tempo os presenteia com muita informação dos locais visitados.

Jorge Wilheim nasceu em 1928, na cidade italiana de Trieste e aos 12 anos mudou com a família para o Brasil. Faleceu em fevereiro de 2014, aos 85 anos, 60 dos quais dedicados à arquitetura, ao urbanismo, à administração pública, à produção intelectual e às artes. 

O livro é muito interessante e com certeza proporcionará ao leitor, uma experiência literária inesquecível 

Abaixo uma pequena descrição 

"Este é um diário de bordo de muitas viagens, de muitos encontros. As cidades que o autor foi descobrindo: Zanzibar, Lalibela, Asmara, Katmandu, Nairóbi, Marrakesh, Istambul; e as paisagens que o deslumbrou: a savana queniana, os lagos nórdicos, a vastidão siberiana, os bosques coreanos, a cordilheira andina, a fantasmagórica Capadócia e o Bósforo. Viagem também ao passado, do panteão das divindades hindus ao helenismo egeu e aos mundos bizantino, islâmico e otomano. E de encontros marcantes a pontuar o trajeto: dos cautelosamente diplomáticos aos afetuosamente informais.


E viagem ao palco e às coxias das Nações Unidas, desvendando passo a passo a montagem e a operação da conferência mundial sobre o futuro das cidades, que atraiu em 1996, 20 mil pessoas para Istambul, a primeira em que governos aceitaram a presença oficial das ONGs e dos prefeitos, levando o leitor a um mundo no qual coexistem idealismo e oportunismo, política e politicagem, grandeza e mesquinhez".