sexta-feira, 29 de julho de 2022

Livro: "Força Estranha". Autor: Marcos Malvezzi Leal. Análise (opinião ) literária. Incentivo à leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O livro "Força estranha" é uma obra de ficção científica, mesmo que o autor tente durante a narrativa da história dar-lhe um ar que  transcenda essa percepção. Para os leitores que admiram esse tipo de leitura, o livro merece uma oportunidade, no entanto não deve o leitor ter grandes expectativas, pois a narrativa não trás grandes surpresas, tornando-se em alguns momentos até previsível. Contudo o livro dentro do que se propõe entregar, merece ser lido. 

Resenha da editora

Em "Força Estranha" o autor Marcos Malvezzi Leal nos retrata mais uma historia em que o leitor acompanhara o desenrolar de uma trama que escapa aos limites da ficcao cientifica e e permeada de um suspense que transcende o proprio fim da historia, fazendo o leitor pensar bastante.

Biografia do autor 

Marcos Malvezzi Leal é professor, tradutor e dedica-se à pesquisa ufológica há mais de 13 anos. É coordenador de traduções da Revista UFO e responsável pela seção Memórias da Ufologia, além de consultor do Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU), de Curitiba (PR), e intérprete dos palestrantes de língua inglesa convidados pelo Núcleo a se apresentarem no Brasil. Malvezzi é autor do livro Seres – Fantástica Realidade [Editora 21, 2003] e já traduziu quase 200 obras de diversos assuntos, incluindo o livro de Roger Leir Implantes Alienígenas [Código LIV-011 da seção Shopping UFO], Perigo Alienígena no Brasil [Código LIV-014 da seção Shopping UFO], de Bob Pratt, e De Rerum Divinarum Scientia Nova [A Nova Ciência Divina, NPU, 2005], de Giorgio Bongiovanni. Atualmente, trabalha para as editoras Madras e Verus, e para o Instituto Integral da Consciência.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Livro: "Os sertões". Autor: Euclides da Cunha. Análise (opinião) literária. Incentivo á leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 A obra "Os sertões" de Euclides da Cunha, é um livro desafiador, por isso quem se propuser a enfrentar tal desafio, deve fazê-lo com a "coluna ereta", ousando em trocar uma leitura que muitas vezes é mais cômoda, quando à linguagem usada pelo autor nos é mais palatável, por uma linguagem mais culta, com todas as influências da época em que a obra foi escrita, que foi no início do século xx.

O estilo de linguagem é  denominado por outros escritores como sendo um “Barroco Científico”. Para conseguir mais realismo à descrição e análise do conflito em Canudos, Euclides dividiu sua obra em três partes: A Terra, O Homem e A Luta.

O livro que ilustra essa postagem e da Editora‎ Principis; Integral com questões de vestibular comentadas edição (20 março 2020) Idioma‎ Português, capa comum‎ 368 páginas.

Abaixo a resenha da editora:

Resenha da Editora

Os sertões é dividido em seções. A primeira parte, ''A terra'', são considerações técnicas e científicas a respeito do solo, do clima e do espaço geográfico do sertão baiano.A segunda parte, ''O homem'', traz características antropológicas a respeito do sertanejo, com todos os seus conflitos sociais, políticos e psicológicos. A última parte, ''A luta'' narra a Guerra de Canudos desde o início. A verossimilhança da obra é marcada pela rica apresentação de características do espaço, tempo, personagens, como Antônio Conselheiro, e contexto histórico pelo narrador-observador.

Sobre o Autor

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha foi um escritor, engenheiro, professor e jornalista brasileiro. Nasceu em 20 de janeiro de 1866 em Cantagalo, RJ, e morreu em 15 de agosto de 1909 no Rio de Janeiro, RJ. Ficou órfão aos 3 anos de idade, e passou a ser criado pelos tios e avós. Aos 19 anos, cursou Engenharia Civil na Escola Politécnica, e por um breve período foi militar. Em 1889, mudou-se para São Paulo, onde passou a publicar artigos para o jornal A Província de São Paulo (O Estado de São Paulo). Em 1897, foi escalado para ser correspondente da Guerra de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro, na Bahia. A cobertura desse evento deu origem à obra Os sertões, que aborda essa guerra sob um panorama geográfico, sociológico, antropológico e documental. Além deste livro, Euclides publicou Contrastes e confrontos (1907), Peru versus Bolívia (1907), À margem da história (1909) e Amazônia (1909).