domingo, 18 de outubro de 2009

Obama, realidade ou promessa?


Esse artigo foi publicado no jornal Folha da Região da cidade de Araçatuba S.P, no dia 22 de Outubro de 2009, na coluna de opinião.


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está longe de ser uma unanimidade, mas quem o é?
O premio Nobel da paz por ele recebido, alegrou alguns, espantou outros, e deixaram irados outros tantos, o que não poderia ser diferente. O fato é que se analisarmos com atenção qual é o propósito do premio, e o que é levado em conta para que seja outorgado a alguém, Obama não é o pior dos já escolhidos.
O premio na realidade, é uma forma de prestigiar e avalizar posturas, condutas e iniciativas, que aos olhos do Comitê Norueguês do Nobel, ajudam de alguma forma a promover a paz no mundo, mesmo que tais atitudes ainda estejam no campo das boas intenções. Mas com certeza o premio será um facilitador da trajetória de um líder mundial da importância de Barack Obama, em sua difícil tarefa, que é a de promover a paz mundial, e ao mesmo tempo apagar a péssima imagem deixada pelo seu antecessor. Segundo o próprio Obama, sua agenda de compromissos com a humanidade é: Eliminar as armas nucleares do mundo, e fazer com que todos os países assumam suas responsabilidades, no que diz respeito ao aquecimento global, o racismo e a crise econômica.
E como é do conhecimento de todos, as dificuldades de Obama começam dentro do próprio país, pois ele dificilmente conseguira cumprir como presidente dos Estados Unidos, aquilo que prega como conduta a seguir pelos outros países.
No mais , que Deus o ajude, ele com certeza vai precisar.

Autor: Mário Rui Baptista

domingo, 4 de outubro de 2009

BRASIL OLIMPÍCO



Esse artigo foi publicado no jornal Folha da Região da cidade de Araçatuba S.P, na coluna opinião, no dia 11 de Outubro de 2009.
Definitivamente o Brasil entra para a história do esporte mundial. Com a escolha do país para sediar as olimpíadas de 2016, consolida-se uma trajetória de reconhecimento de um país, que a muito merecia ser visto pela comunidade internacional, como uma terra pujante no presente, e não mais como uma promessa de país do futuro. O Brasil tem com certeza muitos problemas a serem resolvidos, e talvez por isso, muitas opiniões contrarias a realização dos jogos em nosso país , serão proferidas até a realização dos mesmos, no entanto devemos ter o discernimento de analisarmos a questão de modo prático e inteligente, deixando de lado paixões e paradigmas que não são mais aceitos nos dias atuais.
Em um mundo cada vez mais capitalista (Mesmo que muitos aleguem ser o mal da humanidade) e globalizado, os jogos olímpicos devem ser encarados, não só como motivadores do esporte no país, (O que na minha percepção já é um grande feito) mas também como uma oportunidade de mostrar ao resto do planeta, a capacidade do país em se organizar para realizar evento de tamanha magnitude. É opinião unânime que para conseguirmos sucesso em qualquer atividade, é fundamental conquistar a confiança daqueles a quem queremos servir. Nas relações internacionais a linha de conduta é a mesma. É chegada à hora de mostrarmos a humanidade que amadurecemos, que o nosso país apesar das imensas dividas sociais ainda existentes, conseguiu através de muito esforço e sacrifício de varias gerações, encontrar um equilíbrio desejado por muitos países, mas alcançado por poucos. O equilíbrio a que me refiro, é a consolidação de suas instituições, fator essencial para que o país evolua de forma consistente, sem maiores sobressaltos.
Comemoremos com muita alegria esse grande feito, pois não é pouca coisa ser escolhido para sediar a primeira olimpíada da América do Sul. Entramos de uma vez por todas para a história da humanidade.

Autor: Mário Rui Baptista