sexta-feira, 11 de junho de 2010

Adolescência, fardo por demais pesado





A adolescência é a etapa da vida que tem a capacidade de apavorar duas gerações ao mesmo tempo, pais e filhos!!!!
Alguém ousaria discordar dessa afirmação??

Leia o poema abaixo com atenção.




Adolescência

Existimos e vivemos,

Existência são etapas.

Cada uma singular,

Carrasca, a nos tirar a paz.


Não existe unanimidade,

Quanto à etapa mais severa.

Pois de duvidas são permeadas,

Perguntas, com respostas à espera.


Em uma no entanto,

Sofremos de modo apavorante.

Uma vez como protagonista,

Outra como coadjuvante.


Nossa adolescência,

Etapa vencida.

Adolescência de nossos filhos,

Etapa por nós temida.


Com a experiência de coisa vivida,

Tentamos orientar.

Mas somos voz impotente,

Ante duvidas difíceis de lidar.


Tentamos evitar suas dores,

Antecipando o que esta por vir.

Mas para que aprendam,

Algumas dores devem sentir.


Dores são dores,

E com elas não nos acostumamos.

A pior dor é a que sentimos,

Quando a vemos doer em quem amamos.


Essa etapa é tão cruel,

Porque um caminho deve ser tomado.

Mas com pouca experiência,

Decisão é fardo por demais pesado.


Pai, ex-adolescente,

Já com feriadas cicatrizadas.

Roga aos céus,

Que o filho tenha as suas amenizadas.


As dores que os afligem,

Delas gostaríamos de nos apoderar.

Mas dor é feita para doer,

É combustível que nos faz caminhar.


Autor: Mário Rui Baptista

terça-feira, 8 de junho de 2010

Divina Mãe

Todos nós temos ou tivemos uma divindade ao nosso alcance, pena que as vezes percebemos tal fato tarde de mais!!!!


Mãe

Somos concebidos,

Nos tornamos algo vivo.

Mas não temos consciência ,

Daquilo que nos foi provido.


O direito a vida,

Nos é dado pelo criador.

Mas de emissária ele precisava,

Para entrega de tão alto valor.


Para ato de tal importância,

A escolha deveria ser perfeita.

Pois para ato divino,

Um ser divino deveria ser eleito.


Na vida no entanto,

Cometemos atos falhos.

E às vezes por imposição,

Trocamos caminhos por atalhos.


Isso fica evidente,

Quando na correria cotidiana,

Abdicamos da convivência,

Daquela que está acima da condição humana.


Porque aconteça o que acontecer,

Ela será sempre imaculada.

Aos olhos daquele a que deu vida,

Será sempre a enviada.


Porém o tempo é implacável,

E nada escapa de seu laço.

E a eleita que parecia eterna,

Dá sinais de cansaço.


Quando nos damos conta disso,

Tentamos recuperar o tempo perdido.

E rogamos ao senhor do tempo,

A chance de viver o que não foi vivido.


Essa chance nem sempre é concedida,

Não tomemos como castigo.

É apenas o criador,

Resgatando um ser divino.


Mas se ainda resta-te tempo,

Tempo não deves perder,

Afague tua mãe todos os dias,

És privilegiado, convives com divino ser.


Autor: Mário Rui Baptista