sexta-feira, 25 de março de 2022

Livro "A coragem de ser imperfeito": Autora: Brené Brown. Análise (opinião) literária. Indicação de leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.

 

O livro A coragem de ser imperfeito, da autora  Brené Brown, pode no início de sua leitura nos parecer um livro tradicionalmente de auto-ajuda, não que no final e ao cabo, não tenha a capacidade de ajudar o leitor a solucionar possíveis conflitos internos e interpessoais, mas a maneira com que a autora, através de intensa pesquisa e de análise criteriosa e de extrema competência dos dados coletados, faz com que aqueles que se dispõem a ler a obra, se distanciem rapidamente da percepção de estarem lendo um livro de auto-ajuda, e os conscientiza que na realidade é uma obra bem elaborada e muito bem embasada, que joga luz sobre questões que afligem por demais as pessoas,  e consequentemente a sociedade de modo geral. 
Na minha opinião é um bom livro, e merece que dedique-mos parte de nosso tempo em sua leitura.
Abaixo uma descrição do livro e curiosidades de sua autora.
PRIMEIRO LUGAR NA LISTA DO THE NEW YORK TIMES.
Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é.
Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto. Sua palestra a respeito de vulnerabilidade, medo, vergonha e imperfeição já teve mais de 25 milhões de visualizações.
Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.
Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.
Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena. Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.
Neste livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.
Sobre Brené Brown:
A Dra. Brené Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, há 16 anos estuda a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia. Ela também é autora de A coragem de ser imperfeito e Mais forte do que nunca, livros que ocuparam o primeiro lugar na lista do The New York Times. Brené é fundadora e CEO da organização Brave Leaders, Inc., que leva a equipes, líderes, empreendedores e promotores de mudanças programas baseados em evidências para fomentar a coragem.

Sua palestra “O poder da vulnerabilidade” é uma das mais vistas de toda a série de conferências TED, tendo sido assistida por mais de 37 milhões de pessoas.

sábado, 5 de março de 2022

O caminho de Istambul: Autor Jorge winheim. Anlise (opinião) literária. Indicação de leitura. Desenvolver o prazer pela leitura.


 O Caminho de Istambul é um livro para pessoas que gostam de utilizar a leitura para viajarem literalmente, o autor faz de sua obra um veículo para transportar o leitor por lugares fascinantes, e ao mesmo tempo os presenteia com muita informação dos locais visitados.

Jorge Wilheim nasceu em 1928, na cidade italiana de Trieste e aos 12 anos mudou com a família para o Brasil. Faleceu em fevereiro de 2014, aos 85 anos, 60 dos quais dedicados à arquitetura, ao urbanismo, à administração pública, à produção intelectual e às artes. 

O livro é muito interessante e com certeza proporcionará ao leitor, uma experiência literária inesquecível 

Abaixo uma pequena descrição 

"Este é um diário de bordo de muitas viagens, de muitos encontros. As cidades que o autor foi descobrindo: Zanzibar, Lalibela, Asmara, Katmandu, Nairóbi, Marrakesh, Istambul; e as paisagens que o deslumbrou: a savana queniana, os lagos nórdicos, a vastidão siberiana, os bosques coreanos, a cordilheira andina, a fantasmagórica Capadócia e o Bósforo. Viagem também ao passado, do panteão das divindades hindus ao helenismo egeu e aos mundos bizantino, islâmico e otomano. E de encontros marcantes a pontuar o trajeto: dos cautelosamente diplomáticos aos afetuosamente informais.


E viagem ao palco e às coxias das Nações Unidas, desvendando passo a passo a montagem e a operação da conferência mundial sobre o futuro das cidades, que atraiu em 1996, 20 mil pessoas para Istambul, a primeira em que governos aceitaram a presença oficial das ONGs e dos prefeitos, levando o leitor a um mundo no qual coexistem idealismo e oportunismo, política e politicagem, grandeza e mesquinhez".