segunda-feira, 17 de maio de 2010

A difícil tarefa de ser eleitor

Com a proximidade das eleições, nos eleitores, nos sentimos cada vez mais pressionados a efetivamente escolhemos os nossos candidatos, com consciência e propriedade, no entanto tal tarefa se mostra cada vez mais difícil. O artigo abaixo mostra como a nossa tarefa não será fácil.
Esse artigo foi publicado no Globo Online no dia 4 de Maio de 2010




A difícil tarefa de ser eleitor

A largada para a corrida presidencial foi efetivamente dada. Os principais pré-candidatos já estão desvencilhados das amarras que lhes eram impostas pelos cargos que ocupavam. E o que se notou, foi um aumento quase que imediato na temperatura dos discursos proferidos, isso é um indicio de que a eleição para presidente da republica será uma das mais aguerridas por nós presenciadas. Com certeza todas as armas serão utilizadas, para que os postulantes ao mais poderoso cargo do país, consigam o seu intuito. Mais uma vez o protagonista da história é o eleitor, agora o nosso descontentamento será ouvido, a nossa opinião será levada em conta, enfim, nós somos à parte a convencer.

No entanto, ser protagonista nesse processo, nos trás um ônus deveras penoso. Como eleitor consciente, a atitude de nós esperada, é que analisemos com propriedade todos os candidatos que se apresentam. Contudo, tal tarefa mostra-se cada vez mais difícil dada à qualidade dos pretendentes, e também em virtude das desilusões pelas quais o eleitorado brasileiro tem amargado, no que diz respeito às falcatruas e a falta de honestidade de parcela significativa da classe política brasileira. Apesar disso, defensor ferrenho que sou da democracia, conclamo a todos que controlem a ânsia de vomito que a política brasileira tem nos causado nos últimos tempos, e analisem com cautela o atual quadro político.

No caso especifico do pleito parta presidente da Republica, o cenário político já está bem definido. Temos a pré-candidata da situação, Dilma Rousseff, pré-candidatura essa, que nos foi imposta, alicerçada única e exclusivamente na elevada auto-estima de nosso atual Presidente da Republica, Luis Inácio Lula da Silva, que considera que a sua popularidade terá a capacidade de içar ao mais alto cargo publico desse país, qualquer pessoa que por ventura lhe apeteça. Sua candidata, que jamais se elegeu a cargo algum, e que luta bravamente contra o estigma de ser uma pessoa prepotente, antipática, radical e autoritária, vê o seu brilho (pelo menos o que julga ter) ofuscar-se, quando o padrinho popular e populista, não esta por perto. Portanto, Dilma Rousseff é uma incógnita até mesmo para seus aliados.

Já na oposição,(leia-se ai PSDB e aliados), temos o pré-candidato José Serra, experiência política não lhe falta, os cargos que ocupou, e o seu desempenho a frente dos mesmos, valeram-lhe o respeito de boa parte da população brasileira, e até mesmo de alguns de seus adversários políticos. No entanto falta-lhe o carisma e o jogo de cintura que um candidato à presidência da republica deve ter. Seus críticos também alegam que ele terá muita dificuldade em governar o país, pois é avesso a delegar poderes, e tem enorme dificuldade na elaboração de acordos políticos, virtude essencial para quem pretende governar um país, em que as forças políticas são por demais fragmentadas, e sem identidade ideológica definida.

Correndo por fora, temos a senadora Marina Silva, pessoa de caráter irreparável, que defende seus ideais e suas convicções com uma perseverança invejável, perseverança essa, rara no atual panorama político nacional, visto a facilidade com que políticos abandonam seus posicionamentos, em troca de benesses, e sobre vida política. Marina Silva preferiu abandonar seus antigos aliados, a abandonar seus princípios. A pergunta é: Como ela sobreviveria em terreno tão inóspito às ideologias, como é o território da atual política nacional?. Pasmem, hoje no Brasil, ser coerente pode ser um grave defeito.

Quanto a Ciro Gomes, que acaba de abandonar a corrida presidencial, estava apenas incorporando o personagem que há muito tempo interpreta, “O eterno candidato”. Avalizado por um respeitável prestigio político, e uma incontestável capacidade de angariar um percentual expressivo de votos, lançou-se a pré-candidato, mesmo contrariando os interesses de seu partido, primeiro por que estava descontente com o Presidente da Republica, Luis Inácio Lula da Silva, a quem serviu com prestatividade, e queria em troca o privilégio de ser o seu candidato a sucessão presidencial. Quando foi frustrado em seus planos, rebelou-se, e tentou criar um fato novo com a sua pré- candidatura, a intenção era ser o fiel da balança, e com isso conquistar espaço político. Mas mais uma vês seus planos foram por água abaixo, pois contrariavam interesses maiores de seu partido. Arrumaram-lhe então, uma saída honrosa.

Como podemos perceber, não será nada fácil exercermos o nosso dever nessas eleições, a partir de agora seremos “bombardeados” por todos os lados com propaganda política elaborada pelos mais renomados publicitários do país, contratados a peso de ouro. Candidatos tentarão a qualquer preço, omitir seus defeitos e enaltecer suas virtudes, mesmo que não as tenham. Nesse jogo político somos agora peça fundamental para que o mesmo aconteça, mas ao termino da contenda, continuaremos a implorar por tudo aquilo que nos é de direito.

Autor: Mário Rui Baptista

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dia internacional da mulher



No ultimo dia 8 de Março foi comemorado o dia Internacional da mulher, e eu não poderia deixar de prestar aqui a minha homenagem a essas guerreiras . Historicamente a mulher sempre foi subjugada por uma sociedade machista e preconceituosa, não que a questão hoje já esteja plenamente resolvida, mas sem duvida nenhuma avanços foram conquistados contra posicionamentos ultrajantes em relação á mulher. Fica aqui o desejo, de que essa evolução na maneira de tratarmos as mulheres, continue, e de forma cada vez mais efetiva.

Parabéns a todas as mulheres do mundo !!

Abaixo uma poesia em sua homenagem.



Mulher

Propaga-se aos quatro ventos,

Que quando uma coisa é imprescindível,

Indispensável e essencial.

E obra divina é coisa celestial.


Por muito tempo foi descriminada,

Sua competência posta em dúvida.

Seu algoz hoje se curva,

Diante de seu exemplo de vida.


Ela nunca se intimidou,

O algoz é que se enganava.

Tinha a falsa impressão,

Que ele é quem mandava.


Aos poucos com habilidade e sabedoria,

Foi impondo sua vontade.

E hoje, queiram ou não queiram,

É ela quem da as cartas na verdade.


Alguns ainda insistem,

Essa verdade ignorar.

Apegam-se a estatísticas,

Para seu trono poder preservar.


Mas não se iludam, ó tiranos!

Sua ditadura está no fim.

Fiquem com a falsa sensação de liderança,

Os incapazes se iludem assim.


Toda a balança precisa de fiel,

O equilíbrio é necessário.

E o divino sentenciou,

Ela será nosso contrário.


Não devemos resistir,

É determinação superior.

Até porque burrice seria,

Rejeitar ser tão tentador.


Pó isso não nos curvemos,

E não queiramos dela essa postura.

E para que isso aconteça,

Os dois têm de estar à mesma altura.


A mulher sem o homem,

E o homem sem a mulher.

É serenata sem lua,

É tomar sopa sem colher.


Autor: Mário Rui Baptista


domingo, 7 de março de 2010

Feicana/Feibio projetando Araçatuba no cenário nacional

A cidade de Araçatuba no interior de São Paulo, realizará nos dias 9, 10 e 11 de Março a 8° Feicana/Feibio. Com aproximadamente 200 expositores, e um publico esperado de 20 mil pessoas nos três dias de feira, o evento já é considerado um dos mais importantes do segmento da bioenergia. Após a crise financeira que assolou boa parte do planeta, o setor tem mostrado significativos sinais de recuperação, sobre tudo no setor de maquinas e equipamentos. Um evento dessa magnitude, sem duvida nenhuma projeta de forma significativa o nome da cidade de Araçatuba, e trás grandes benefícios para toda a região

A capacidade do setor de bioenergia de servir como “locomotiva” do desenvolvimento de uma região e até mesmo do país, é incontestável, no entanto, o setor ainda carece de marcos reguladores, que fortaleçam a confiança da população e o mercado em geral. A oscilação de preços, principalmente no que se refere ao etanol, ainda provoca desconfiança em boa parte da população consumidora. Aparadas as arestas, o futuro da bioenergia, é sem duvida promissor.


Imagens da feira






Imagens: folhadaregiao.com.br


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

"Eu e Araçatuba"


No ano passado quando Araçatuba S.P, completou 100 anos, muitas homenagens foram prestadas a cidade, mas uma que me chamou a atenção, foi um poema escrito por uma aluna do 6ºano do ensino fundamental.
Abaixo o poema. “Eu e Araçatuba”, escrito por Letícia Espicalquis Baptista


Eu e Araçatuba


Tenho apenas onze anos,
Minha vida esta só começando.
Mas devo confessar,
Que já estou amando.


Esse amor veio aos poucos,
Ao longo da minha vida.
Não é um amor de verão,
Porque percebo que se consolida.


Muitos podem pensar,
Que danada essa menina.
Tão pequena e inocente,
E ao mesmo tempo tão feminina.


Mas quero alertar a todos,
Que não é nada do que estão pensando.
A paixão a que me refiro,
É ao lugar onde estou morando.


Araçatuba é a minha cidade,
Convivo com ela á pouco tempo.
Mas é um convívio pleno,
De amor , cumplicidade e respeito.


Minha cidade completa cem anos,
Para muitos ela esta velha e cansada.
Mas para mim que a amo,
Ela é jovem, bonita e amada.


Essa jovem senhora,
Muitas vezes foi mal tratada.
E justo por quem tinha a obrigação,
De Mantê-la cuidada.


Mas o que passou, passou,
Devemos olhar para frente.
E a partir de agora,
Devemos ser mais coerentes.


A cidade onde vivemos,
È o nosso lugar no mundo.
Por isso é prova de burrice,
Quando a mal tratamos, a desprezamos, e a poluímos.


Eu sou criança,
Muitas vezes não me dão atenção.
Mas tenha a certeza,
Que o que digo é de coração.


Se a sua consciência pesou,
É porque minhas palavras não foram em vão.
Acaba de nascer dentro de ti,
A plantinha da conscientização.


Por isso grito aos quatro ventos,
Parabéns Araçatuba.
Linda jovem senhora,
Com quem essa pequena moradora se deslumbra.


Você quer dar um presente para a sua cidade?
Não se faça de acanhado,
Faça questão de defendê-la.
E não se esconda ficando calado.

Eu sou Araçatuba,
Araçatuba sou eu.
Eu e Araçatuba,
Araçatuba e eu.

Autora: Letícia Espicaquis Baptista

sábado, 19 de dezembro de 2009

Araçatuba cidade do interior de São Paulo, faz 101 anos, parabéns a “jovem senhora”


No ultimo dia 2 de Dezembro, Araçatuba S.P, a 570 km da cidade de São Paulo, comemorou seus 101 anos. A história de fundação de Araçatuba é igual, ou pelo menos muito parecida com a história de surgimento da maioria das cidades do Brasil. Para que uma comunidade surja, é necessário que haja uma motivação suficiente forte , que faça com que as pessoas habitem determinada região ou local. Na grande maioria das vezes essa motivação é de ordem econômica, ou seja, as pessoas a procura de subsistência e um futuro melhor para si , e para sua família, se aventuram em regiões às vezes nada hospitaleiras, no sentido de conforto e bem estar. Por isso o Brasil tem uma divida eterna para com esses pioneiros, que no passado desbravaram essa terra de dimensões continentais. E o Brasil só é hoje o que é, porque um dia pessoas destemidas arriscaram suas vidas e a dos seus, em busca de um futuro melhor.
No entanto, depois de muitos anos em determinada região, vendo sua transformação, seu progresso e evolução, o que antes era apenas uma relação de interesse, passa a ser uma relação de amor. Nós nos apegamos a tudo que de alguma maneira ajudamos a construir. É esse o sentimento que a maioria das pessoas têm em relação à cidade em que moram, mesmo que nela não tenham nascida. No dia 2 de Dezembro de 1908 foi inaugurada a estação ferroviária, construída em meio a uma clareira aberta na mata. Nascia ai um vilarejo, que em 1917 foi elevado a distrito, e finalmente em 1921 tornou-se a cidade de Araçatuba S.P.
A todos os araçatubenses espalhados pelo mundo, e aos que ainda residem na cidade, dou os meus parabéns. Aos que nela residem, conclamo que continuem a trabalhar para que ela seja cada vez melhor. E aos filhos de Araçatuba que por ventura há muito tempo a deixaram, peço que não a esqueçam, e que na medida do possível, levem o nome da mesma aos quatro cantos do mundo. Afinal hoje o mundo já não é tão grande assim.

Autor : Mário Rui Baptista



Imagens: Antes e depois


















domingo, 22 de novembro de 2009

O papel da psicopedagógia, na solução dos conflitos observados no ambiente escolar atual

O titulo desta postagem, é o mesmo de um artigo escrito por:


Maria Luiza Espicalquis Maschio

Pós-graduanda em Psicopedagógia pelas Faculdades Integradas
Urubupungá-FIU


Nos dias atuais os conflitos em sala de aula tornaram-se um desafio para professores, diretores e secretarias de educação dos municípios brasileiros. Conflitos que têm como motivações diversos fatores, entre os quais, sociais , psicológicos e econômicos. Isso faz com que o problema se torne de difícil solução. Um artigo que foi publicado na Folha de Auriflama, da cidade de mesmo nome, no dia 14 de Novembro de 2009, me chamou a atenção pela forma com que tratou o assunto. Jogando luz sobre a questão, de forma clara e eficiente.
Abaixo o artigo na integra.

O papel da psicopedagógia, na solução dos conflitos observados no ambiente escolar atual.


A principio temos a concepção de que o período que as crianças passam na escola deveria ser de tranquilidade para os alunos e para os pais. Porque afinal, esses alunos estão sob a supervisão de adultos, em um ambiente voltado primordialmente à atividade intelectual. No entanto a realidade dos dias atuais é completamente diferente. Hoje tenho para mim, que a escola é o principal termômetro da intensidade dos conflitos, das necessidades e das incertezas da sociedade contemporânea, todos os problemas de uma sociedade acabam por desembarcar no ambiente escolar, e se não forem devidamente equacionados, tornam o mesmo um lugar de insegurança, e de conflitos perniciosos ao bom desempenho da unidade escolar.
Se nos propuséssemos a elencar aqui todos os problemas hoje encontrados no ambiente escolar, teríamos uma lista enorme, mas sem duvida, os principais a serem mencionados são: Violência, indisciplina, falta de comprometimento por parte dos alunos, depredação do patrimônio público. E em decorrência, ou mesmo somados a esses problemas, a seria questão da evasão escolar, e também professores desmotivados, estressados, muitos com sérios problemas de depressão.
Tentar aqui determinar as causas que levaram a tal situação, é tarefa difícil, mas sem duvida fatores como a falta de políticas públicas eficientes, voltadas para a educação, com intuito único de melhorar a qualidade da mesma no país, e não apenas melhorar estatísticas, que na grande maioria das vezes não refletem a realidade do ensino brasileiro, e que na verdade só servem para que políticos inescrupulosos se valham de dados muitas vezes nada confiáveis, para promoção pessoal, e de seus governos. Claro que outros problemas como desestruturação familiar, desemprego, dependência química, também são fatores importantes que contribuem para o agravamento da questão, mas vale salientar, que são fatores interligados, que de alguma maneira se potencializaram por falta de uma presença efetiva do Estado.
A questão é que os problemas existem, e precisam de solução, e as alternativas devem surgir através do empenho e dedicação dos profissionais envolvidos na questão, desenvolvendo novas maneiras de abordagem em relação aos problemas. Pais e educadores andam assustados. O fato angustiante para eles, é a impotência diante das opções dos filhos e alunos, hoje é comum, os mesmos agirem de forma independente , e a revelia daquilo que orientam seus pais e professores, não que essa independência não tenha seu lado salutar, no entanto, eles agem como se fossem donos absolutos da verdade, com um elevado grau de atrevimento e enfrentamento. E cada vez mais cedo.
Isso nos leva a questionarmos: Como abordar esses alunos de forma que não os tornem ainda mais arredios e dispersivos?, Como fazer que esse aluno se torne responsável, sem perder a independência que tanto os atrai?, Como atrair o interesse desses alunos para o convívio escolar, despertando nos mesmos, curiosidade pelo novo, pela informação, pelo saber?.
Uma coisa é certa, nenhuma dessas metas será atingida, com imposições e punições, desconectadas de um projeto maior, que vislumbre o aluno como protagonista de um processo educacional.
É ai que no meu entendimento, a ação psicopedagógica tem a capacidade de contribuir em muito, para a transformação dessa realidade escolar. A psicopedagógia, área do conhecimento interdisciplinar, tem como objeto de estudo a aprendizagem humana, tendo como um dos principais objetivos, potencializá-la e atender as necessidades individuais.
A escola é sem duvida nenhuma, responsável por parcela significativa da formação do ser humano, o trabalho psicopedagógico na instituição escolar, tem a capacidade, se bem conduzida, de socializar os conhecimentos disponíveis, como também propiciar ao aluno o desenvolvimento da sua capacidade de assimilar informações, e ao mesmo tempo construir normas de conduta, procurando afastar a necessidade de repressão.
A instituição escolar passou por uma mudança enorme no decorrer dos anos, novas tecnologias e metodologias ingressaram no cotidiano escolar, conceitos antes tidos como irrefutáveis, hoje tornaram-se defasados, necessitando de atualização, paradigmas ultrapassados ou esgotados perdem espaço para paradigmas emergentes ou inovadores, no entanto o que se nota, é que toda essa inovação não conseguiram acabar com o distanciamento da escola em relação a realidade de cada educando. Muitas vezes desmotivado e amedrontado pela reprovação, num lugar em que suas necessidades individuais de aprendizagem não são atendidas.
È neste contesto atual que a psicopedagógia ganha espaço, ela nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem humana. Por tanto fica claro para mim, que os questionamentos acima feitos, podem encontrar respostas inovadoras e eficazes na psicopedagógia. No entanto para que se tenha acessibilidade ao aluno, o educador tem de ter a sensibilidade de perceber eventuais perturbações no processo de aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo. Para tanto se faz necessário que a equipe responsável pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico-pratico das políticas educacionais, faça com que professores, diretores e coordenadores, possam repensar o papel da escola frente a sua docência, e as necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria mediação pedagógica.
O que é necessário que fique claro e que, mesmo que a escola tenha como prioridade solucionar problemas de aprendizagem, algumas crianças necessitam de um atendimento diferenciado mais especializado, e para que se consiga detectar esses casos, fica evidente a necessidade de um maior envolvimento da escola com a comunidade em que está inserida. Os problemas do entorno da unidade escolar como, violência, trafico de drogas, falta de saneamento básico, dificuldade de acesso à saúde, desemprego e outros, interferem de forma definitiva na capacidade da escola de cumprir com seu papel, que é o de formar cidadãos comprometidos com um futuro melhor para si, e para a comunidade em que vivem.
Mas o que realmente fará com que as coisas aconteçam, é uma nova postura do poder público, em relação a políticas educacionais. A educação deve ser vista de uma vez por todas, como uma ferramenta facilitadora na resolução de graves problemas que afligem por gerações a população brasileira. Não podemos mais admitir, que a educação nesse país seja relegada a segundo plano.

Autora: Maria Luiza Espicalquis Maschio

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Animais racionais, a natureza se defende

A muitos anos cientistas do mundo todo tentam alertar a humanidade para as transformações pelas quais passam nosso planeta.



Mas o homem em sua insanidade, insiste em repetir seus erros no que diz respeito a conservação dos recursos naturais.
A natureza ,no entanto, mostra sinais de que está cansada de tanta agressão. Os sinais são visíveis, mas o homem, considerado um animal racional, insiste em usar sua irracionalidade, e continua a agredir o planeta. E pasmem, destroi a sua própria fonte de vida, que aos poucos vai se esaurindo, e colocando em risco a sobre-vivência de seu algoz.
Abaixo um poema que ilustra a questão.

Animais racionais

Em um mês de Agosto,
Da metade para o fim.
Chuva insiste em chover,
Antigamente não era assim.

O tempo está ficando maluco!
Os mais velhos denunciam.
A culpa é do homem!
Sem demora sentenciam.

Essa afirmação é verdadeira,
Não há como contestar.
E olhando ao redor,
A natureza começa a se adaptar.

Testemunha ocular do fato,
Posso meu testemunho dar.
E para isso esforço não faço,
Basta pela janela olhar.

No quintal de minha casa,
Existe um pé de manga.
Que há muito o espaço habita,
Sem nunca de mim mangar.

No entanto ultimamente,
Mudanças posso notar.
O mês em que dava frutos,
Hoje faz questão de desrespeitar.

Em Setembro chupo manga,
Porem manga não deveria chupar.
Já que o combinado é Novembro,
Que manga a mangueira deve dar.

O homem é um ser insano,
Ele é bicho matreiro.
E se preciso tudo destrói,
Quando o intuito é dinheiro.

Muitos podem questionar,
A importância que há.
No mês em que a mangueira,
Frutos resolve dar.

O fato é que a natureza,
Um roteiro deve seguir.
E se nele interferimos,
O preço a pagar deve vir.

Muitos ignoram esse fato,
Esse é um erro crucial.
Pois a natureza aos poucos,
Vai nos dando o sinal.

O aviso já foi dado,
E erros devem ser corrigidos.
Se não deixaremos um legado,
De vergonha para nossos filhos.


De animais racionais,
Fomos nomeados.
Só falta agora merecer,
O patamar em que fomos colocados.

Se isso que presenciamos,
É agir com racionalidade.
Não quero pertencer aos racionais,
Essa é a triste realidade.


Autor: Mário Rui Baptista