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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Animais racionais, a natureza se defende

A muitos anos cientistas do mundo todo tentam alertar a humanidade para as transformações pelas quais passam nosso planeta.



Mas o homem em sua insanidade, insiste em repetir seus erros no que diz respeito a conservação dos recursos naturais.
A natureza ,no entanto, mostra sinais de que está cansada de tanta agressão. Os sinais são visíveis, mas o homem, considerado um animal racional, insiste em usar sua irracionalidade, e continua a agredir o planeta. E pasmem, destroi a sua própria fonte de vida, que aos poucos vai se esaurindo, e colocando em risco a sobre-vivência de seu algoz.
Abaixo um poema que ilustra a questão.

Animais racionais

Em um mês de Agosto,
Da metade para o fim.
Chuva insiste em chover,
Antigamente não era assim.

O tempo está ficando maluco!
Os mais velhos denunciam.
A culpa é do homem!
Sem demora sentenciam.

Essa afirmação é verdadeira,
Não há como contestar.
E olhando ao redor,
A natureza começa a se adaptar.

Testemunha ocular do fato,
Posso meu testemunho dar.
E para isso esforço não faço,
Basta pela janela olhar.

No quintal de minha casa,
Existe um pé de manga.
Que há muito o espaço habita,
Sem nunca de mim mangar.

No entanto ultimamente,
Mudanças posso notar.
O mês em que dava frutos,
Hoje faz questão de desrespeitar.

Em Setembro chupo manga,
Porem manga não deveria chupar.
Já que o combinado é Novembro,
Que manga a mangueira deve dar.

O homem é um ser insano,
Ele é bicho matreiro.
E se preciso tudo destrói,
Quando o intuito é dinheiro.

Muitos podem questionar,
A importância que há.
No mês em que a mangueira,
Frutos resolve dar.

O fato é que a natureza,
Um roteiro deve seguir.
E se nele interferimos,
O preço a pagar deve vir.

Muitos ignoram esse fato,
Esse é um erro crucial.
Pois a natureza aos poucos,
Vai nos dando o sinal.

O aviso já foi dado,
E erros devem ser corrigidos.
Se não deixaremos um legado,
De vergonha para nossos filhos.


De animais racionais,
Fomos nomeados.
Só falta agora merecer,
O patamar em que fomos colocados.

Se isso que presenciamos,
É agir com racionalidade.
Não quero pertencer aos racionais,
Essa é a triste realidade.


Autor: Mário Rui Baptista