Mulher
Propaga-se aos quatro ventos,
Que quando uma coisa é imprescindível,
Indispensável e essencial.
E obra divina é coisa celestial.
Por muito tempo foi descriminada,
Sua competência posta em dúvida.
Seu algoz hoje se curva,
Diante de seu exemplo de vida.
Ela nunca se intimidou,
O algoz é que se enganava.
Tinha a falsa impressão,
Que ele é quem mandava.
Aos poucos com habilidade e sabedoria,
Foi impondo sua vontade.
E hoje, queiram ou não queiram,
É ela quem da as cartas na verdade.
Alguns ainda insistem,
Essa verdade ignorar.
Apegam-se a estatísticas,
Para seu trono poder preservar.
Mas não se iludam, ó tiranos!
Sua ditadura está no fim.
Fiquem com a falsa sensação de liderança,
Os incapazes se iludem assim.
Toda a balança precisa de fiel,
O equilíbrio é necessário.
E o divino sentenciou,
Ela será nosso contrário.
Não devemos resistir,
É determinação superior.
Até porque burrice seria,
Rejeitar ser tão tentador.
Pó isso não nos curvemos,
E não queiramos dela essa postura.
E para que isso aconteça,
Os dois têm de estar à mesma altura.
A mulher sem o homem,
E o homem sem a mulher.
É serenata sem lua,
É tomar sopa sem colher.
Autor: Mário Rui Baptista
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