O artigo abaixo foi publicado na Folha da Região de Araçatuba S.P, no dia 5 de Março de 2008 em uma quarta-feira na coluna dos leitores.
No artigo eu mostrava a esperança que tinha na mudança de atitude com relação a maneira com que os lideres Americanos olhavam para a América Latina, com uma possível vitória do então candidato a presidência da Republica, Barack Obama.
Agora depois da confirmação do que todos já esperavam, ou seja a vitória de Barack Obama, tomara que todas as expectativas que se tem com relação a sua administração, venham á se confirmar.
Se tudo o que foi dito em sua campanha se concretizar, certamente o mundo se tornará um lugar muito melhor para se viver.
Eleições Americanas
Publicado na Folha da Região de Araçatuba S.P
no dia 5 de Março de 2008
Os olhos da humanidade estão voltados para o desenrolar das eleições americanas, fato esse, totalmente compreensivo visto que um simples espirro dado na terra do tio san, pode acabar virando uma epidemia de gripe no resto do mundo. Para nos aqui do lado de baixo do novo continente, também conhecido como América Latina, sempre sofremos e muito com tudo o que acontecia e o que por ventura deixava de acontecer, no país que se auto-intitula de terra das liberdades, liberdade essa, usada incansavelmente pelos seus governantes como pano de fundo, e pretexto, para interferir nos problemas internos de outras nações, atropelando sem escrúpulo algum sua soberania.
As declarações dos candidatos com chances de chegar a Casa Branca no que diz respeito à América Latina, têm me deixado incomodado, tais candidatos a candidatos, visto que o processo eleitoral americano ainda esta nas prévias, alegam que o atual governo americano( leia-se George W. Bush) nunca deu o devido valor a América Latina, e que nunca tratou como deveria as questões prioritárias da região. Esses mesmos candidatos alegam que se eleitos, essa política de virar as costas para a América Latina vai mudar, e vão nos dar a devida importância. Isso tudo que esta sendo dito, pode não passar de falácia, visto que lá como cá o que político fala não se escreve, e se por ventura nos arriscarmos a escrever, devemos registrar em cartório, o que também não é garantia, porque se tais escritos os comprometerem, eles negarão até a morte.
Mas se realmente o futuro governo americano começar mesmo a se interessar pela nossa região, isso me causa preocupação, porque a história nos mostra que a trajetória dos americanos até se tornarem a maior potência mundial, foi permeada de políticas perniciosas para o resto da humanidade, sendo que quando determinada região do planeta lhes interessa pelos mais variados motivos, em especial regiões que tenham sido abençoadas pelos deuses com grandes reservas petrolíferas, eles usarão de todos os meios, éticos ou não, para garantir a energia necessária para que seu país mantenha a supremacia mundial. É claro que esse interesse repentino pela América Latina tem haver também com o grande desenvolvimento que a região alcançou na ultima década, em especial o Brasil, que com a Venezuela, disputam nos bastidores das relações internacionais o titulo de país mais influente da América Latina, tarefa essa, nada fácil para o nosso país, levando-se em conta que a Venezuela tem como presidente um verdadeiro fanfarrão, que usa de todas as “armas” para se manter em evidência, e posar de paladino que luta pelas causas dos menos favorecidos, o que nesse aspecto não devemos negar há uma certa semelhança com o nosso próprio presidente da república.
A questão é, se realmente o novo governo americano assumir uma postura de melhor se relacionar com a América Latina em especial o Brasil, não devemos virar-lhes as costas, isso seria um ato de burrice, mas qualquer relação para que os dois lados se beneficiem, tem que ser pautada pelo respeito, pela eqüidade, e principalmente observância à soberania das partes envolvidas.
O fato, é que o nosso país a cada dia que passa chama mais a atenção do resto do mundo, isso sem duvida nenhuma é muito alvissareiro, mas trás com sigo uma maior responsabilidade, para que executemos uma política internacional com profissionalismo, e assim preservarmos os interesses de nosso país. .
As declarações dos candidatos com chances de chegar a Casa Branca no que diz respeito à América Latina, têm me deixado incomodado, tais candidatos a candidatos, visto que o processo eleitoral americano ainda esta nas prévias, alegam que o atual governo americano( leia-se George W. Bush) nunca deu o devido valor a América Latina, e que nunca tratou como deveria as questões prioritárias da região. Esses mesmos candidatos alegam que se eleitos, essa política de virar as costas para a América Latina vai mudar, e vão nos dar a devida importância. Isso tudo que esta sendo dito, pode não passar de falácia, visto que lá como cá o que político fala não se escreve, e se por ventura nos arriscarmos a escrever, devemos registrar em cartório, o que também não é garantia, porque se tais escritos os comprometerem, eles negarão até a morte.
Mas se realmente o futuro governo americano começar mesmo a se interessar pela nossa região, isso me causa preocupação, porque a história nos mostra que a trajetória dos americanos até se tornarem a maior potência mundial, foi permeada de políticas perniciosas para o resto da humanidade, sendo que quando determinada região do planeta lhes interessa pelos mais variados motivos, em especial regiões que tenham sido abençoadas pelos deuses com grandes reservas petrolíferas, eles usarão de todos os meios, éticos ou não, para garantir a energia necessária para que seu país mantenha a supremacia mundial. É claro que esse interesse repentino pela América Latina tem haver também com o grande desenvolvimento que a região alcançou na ultima década, em especial o Brasil, que com a Venezuela, disputam nos bastidores das relações internacionais o titulo de país mais influente da América Latina, tarefa essa, nada fácil para o nosso país, levando-se em conta que a Venezuela tem como presidente um verdadeiro fanfarrão, que usa de todas as “armas” para se manter em evidência, e posar de paladino que luta pelas causas dos menos favorecidos, o que nesse aspecto não devemos negar há uma certa semelhança com o nosso próprio presidente da república.
A questão é, se realmente o novo governo americano assumir uma postura de melhor se relacionar com a América Latina em especial o Brasil, não devemos virar-lhes as costas, isso seria um ato de burrice, mas qualquer relação para que os dois lados se beneficiem, tem que ser pautada pelo respeito, pela eqüidade, e principalmente observância à soberania das partes envolvidas.
O fato, é que o nosso país a cada dia que passa chama mais a atenção do resto do mundo, isso sem duvida nenhuma é muito alvissareiro, mas trás com sigo uma maior responsabilidade, para que executemos uma política internacional com profissionalismo, e assim preservarmos os interesses de nosso país. .
Autor: Mário Rui Baptista
