sexta-feira, 20 de novembro de 2020

No Brasil estamos acostumados a ouvir da classe política  proposta e planos que na grande maioria das vezes não saem do papel, muitas vezes porque são apenas propostas, e quem as faz em nenhum momento se preocupou se eram factíveis ou não, até porque eram apenas maneiras de se angariar votos, sem nenhum comprometimento em realmente realiza- las. 
É essa a grande diferença entre propostas e planos, e projetos bem elaborados e alicerçados em bases essencialmente técnicas levando em conta experiências comprovadamente bem sucedidas.
Portanto fico esperançoso que o PROJETO de regulamentação do Fundeb seja realmente aprovado, pois percebe-se que realmente foi elaborado como um projeto deve ser, técnico sem a interferência do que há de mais nefasto em tudo que é  feito atualmente em nosso país, que é a politicagem, que nada mais é do que prometer, prometer e nada mais do que prometer.https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=818649415356998&id=201596403728972

sábado, 26 de setembro de 2015

Até para ter direto a indignação, devemos ser éticos.


   A ética da indignação

As palavra ética e moral nunca foram tão ditas,  escritas e interpretadas como agora. A constatação de que moramos em um país assolado pela corrupção, pela ladroagem e falcatruas, nos acordou de um sono de alienação conveniente. Dizer que estamos estarrecidos e surpresos com as ultimas revelações que todos os dias nos são apresentadas, é no mínimo hipocrisia.
Não estou dizendo que somos hipócritas na análise literal da palavra de que estamos fingindo um sentimento, a indignação, mas sim que a nossa indignação é na maioria das vezes balizada pela nossa conveniência.
Os fatos que hoje nos estarrecem já á muito tempo são ditos, escritos e interpretados pela nossa sociedade, podemos alegar em nossa defesa, que o aumento da indignação se deu porque hoje as falcatruas e a ladroagem foram comprovadas de maneira irrefutável, mas em outras ocasiões provas cabais também foram apresentadas a sociedade, sobre malfeitos cometidos pelos nossos governantes, mas o que se percebia era uma indignação moderada e permissiva por parcela considerável da sociedade em relação aos fatos.
É incontestável que parte significativa da sociedade brasileira, de forma velada e até inconsciente, nutria certa admiração por indivíduos que de alguma maneira conseguiam ascensão social e financeira, mesmo que para isso relegassem há segundo plano, preceitos éticos. Esses indivíduos conseguiam tal façanha porque de alguma maneira suas atitudes iam ao encontro do que boa parte da sociedade brasileira pensa, ou pelo menos pensava, "os fins justificam os meios". Os fins em questão podem ser entendidos como dar uma vida melhor para si e sua família, ou mesmo alcançarmos de forma definitiva o status de país desenvolvido, que possua uma distribuição de renda eficiente e igualitária.
O problema é que os meios utilizados pelos indivíduos em questão foram tão devastadores do ponto de vista da moralidade, que até os mais céticos contestadores da honestidade da nossa classe política se surpreenderam.
A indignação do povo brasileiro agora aparenta ser plena e completa, e não mais parcial e tolerante. E o que provocou tal mudança?
É que as palavras que mais são ditas hoje além de ética e moral são, crise económica, recessão, perda de renda, desemprego e aumento de impostos. Ou seja, os fins não justificaram os meios.
Até para nos indignarmos devemos ser éticos.

Autor:: Mário Rui Baptista 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA OU MENTIRA?

Como se conta uma história? Para os incautos é a narrativa de fatos. Mas fatos não necessariamente precisam ter ocorrido para se tornarem histórias de fato. Existe o fato inventado, manipulado, redesenhado. Não, não estou me referindo à mentira, até porque a mentira não é um fato, e sim uma história inventada para enganar de fato. Mas se uma história é feita de fatos, mesmo que inventados, então porque cargas D, água uma mentira não é um fato de fato e sim uma história inventada?
Porque de fato para uma história existir precisa de fatos, não necessariamente verídicos.
Agora para uma mentira existir precisa-se de uma história, mas necessariamente desprovida de fatos de fato.
Qual é então a diferença entre uma história e uma mentira? Além da diferença na grafia da palavra história ou estória, é a intenção com que ela é contada.

Autor: Mário Rui Baptista

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vidago



Minha terra é muito linda !!!!! saudades !!!!!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

                                   Eu protesto! 

Sou jovem, impaciente, critico. Conto o tempo com o ímpeto da juventude, portanto não tenho tempo a perder. Cobro tudo que me é devido, repudio quem ousa me cobrar. A juventude me concede por vezes a prerrogativa à incoerência a impulsividade, isso me da à sensação de que tudo que defendo se torna irremediavelmente legitimo. No entanto, mesmo não tendo tempo a perder, e me recusando á contabilizar o tempo, ele é implacável, e queira ou não queira ele vai passar. Mas mesmo assim vou resistir, continuo a protestar e a contestar, mas agora alguma coisa nova me incomoda, ás vezes o que o outro diz me soa como algo novo a ser levado em conta, mas mesmo assim resisto, ainda fico com o meu ponto de vista, pois já vivo há bastante tempo na juventude e essa experiência me permiti essa autossuficiência. Mas o tempo miseravelmente insiste em continuar passando, e agora outra coisa começa a me incomodar. Certezas antes irrefutáveis, agora me deixam na boca um gosto de ranço quando por mim são proferidas, situações que antes me davam a sensação de estar no controle, hoje me incomodam por sentir que estou sendo controlado, manipulado. O tempo continua a passar, ainda me sinto jovem, mas por algum motivo me incomodam algumas incoerências e impulsividades cometidas pelos mais jovens que eu. Mas algo me trás grande paz de espirito, de todas as certezas irrefutáveis que tinha, algumas ainda se mantêm intocáveis, e se elas resistiram ao tempo, é porque são coerentes, portanto minha época de jovem contestador de alguma maneira contribuiu para o crescimento da minha geração. Conteste, proteste, reivindique, questione, cobre. Mas também ouça, reflita, se questione.
PS: Talvez isso hoje para você seja impossível, mas não se esqueça, o tempo passa.

Autor: Mário Rui Baptista